Numeros que Falam

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

RESPONDENDO

Salve Filhos do Universo!
Uma enxurrada de e-mails, alguns contestando a frase: Seja quem você pode ser, não quem você é.
Você pode me achar exageradamente pragmático ao afirmar que você sendo quem você é eu posso facilmente concluir que você é um acomodado em sua zona de conforto, tem os sentidos bloqueados ou está com eles funcionando a dez por cento.
Ser quem você pode ser, faz com que você saia de sua zona de conforto e comece a utilizar os sentidos, e os hemisférios cerebrais de forma mais eficiente e focalizada, treina sua visualização positiva, afirmativa, ou seja, no presente do indicativo.
Eu, por exemplo, pratico-a diariamente - visualização positiva e no final peço a Deus ue me ajude a transformar-me em tudo o que eu posso ser como comunicador. Peço ao Deus do entendimento para deixar meu ideal transformar minha realidade. Quero partilhar generosamente suas dádivas e receber com gratidão as dádivas e a bonade dos outros. "Meu Deus, criai em mim um coração amoroso e atencioso."
Então, em várias ocasiões, quando estou me relacionando e comunicando com os outros, observo-me de forma dissociada, em ação e pergunto: "É esta a pessoa que eu gostaria de ser? Sinceramente espero que isso o ajude tanto quanto me tem ajudado. Para mim é quase como tomar uma pílula do soro da verdade ou colocar um novo par de óculos com a prescrição certa para uma boa visão.
É esta a pessoa que eu gostaria de ser? Considero, esta simples pergunta, uma força transformadora. É-me impossível fazer essa pergunta e continuar aconchegado em minha zona de conforto, ser mesquinho ou ficar mal-humorado, ou em estado limitante, exibir-me ou tentar passar por alguém que não sou.
Essa discrição, manifestada nessa pergunta, torna-se um pedido a Deus para ajudar-me a me transformar em meu ideal. Peço-lhe que me permita praticar o que prego, ajudar-me a ser real. Se eu não for real, não serei nada. Minha vida será apenas uma charada.
Fico muito amedrontado com o pensamento de que a morte venha a mim como se fosse o pano que desce ao fim do espetáculo e eu esteja no camarim removendo minha maquiagem, tirando a fantasia, devolvendo minhas falas ao autor, enquanto a platéia continua a aplaudir-me por ser alguém que nunca fui.
Sei que quando eu morrer, Deus procurará as cicatrizes, não as minhas medalhas.
Quando chegar meu momento de transição quero me lembrar dos momentos em que fui real e honesto, em que partilhei a mim mesmo em uma franca autorrevelaçao como um ato de amor, um ato de existir.
Quero lembrar as oportunidades em que dei aos que tinham fome do meu alimento de meu partilhar, aos que tinham sede a bebidda de meu ato de escutar e de minha compreensão, aos que estavam desistindo da experiência humana e eu lhes vendi uma vírgula, uma simples vírgula, para que eles pudessem continuar a escrever suas histórias.
Quero recordar as ocasiões em que ofereci a dádiva benéfica de amor e carinho aos que estavam angustiados.
De qualquer forma, possa sua vida ser plena e feliz. E, por favor, lembre-se de que você é SAWABONA KOH-I-NOOM. (Muito importante para mim, montanha de luz).
San Martin

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